terça-feira, 30 de março de 2010

Desta Janela Marítima

Sou um gato.
Daqui, aninhado, espreito o mundo, lá em baixo e o horizonte, além.
Esta é a minha janela para o mundo!
Não tem vidraças, nem tapassóis.
O vento passa fresco, a brisa acaricia-me os bigodes, e uma mão suave de maresia penteia-me o pêlo.
Que melhor janela do que esta posso desejar?
Quem passa olha e sorri, com a pureza dos rebentos primaveris.
A rebentação  nos calhaus é uma melodia invejável.
Canto de sereia suave e calma.
Esta é a minha janela e daqui possuo o mundo.

domingo, 28 de março de 2010

Árvore do fogo


Sei que há outra árvore com este nome, mas acho que é assim que denominam esta na Madeira. Os peritos que esclareçam quem é quem. De qualquer forma, é vistosa, cheia de personalidade e muito bonita. Gosto imenso dela.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Contrastes e Ideias ;)





Não são janelas, mas edifícios...  


Uma imagem de contrastes entre o antigo e o moderno: Rua da Carreira, uma capela e um hotel...










 A outra imagem, que saudades!
A Confeitaria Felisberta, que tantas vezes visitei em criança: alguém com 'alguns' euros e espírito empreendedor faria aqui um bom negócio de recuperação e um favor à cidade ;)

terça-feira, 23 de março de 2010

Janelas II



Todas na mesma rua. Viva a diferença.

domingo, 21 de março de 2010

Do Tronco à Janela

Encontrei estas janelas,
namoradas da palmeira
Já sem verde da idade.
Na rua do Nogueira.

sábado, 20 de março de 2010

Janelas I


Cá está o poste que abre um novo tema: o das janelas.
O que vêem? O que escondem? O que deixam ver? Como se dão com as vizinhas?
O que sentem as velhas e abandonadas?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Quando a cidade já dorme...


A 'árvore do algodão' 
continua belíssima!


PS: a fotógrafa 'da noite' é que não é tão profissional como a 'do dia' ;)

terça-feira, 16 de março de 2010

Árvore


A uns metros da escola. Já tinham reparado nela? Parece carregada de algodão; ampliem as fotos e vejam se não é verdade.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Parapente



Domingo à tarde. Do mar para terra. Em círculos rápidos. Acompanhei-o muito ao longe. Não percebi onde aterrou.

domingo, 14 de março de 2010

Tapete de Flores

Na nossa terra.
Algures pela costa Sul.
Uma procissão tem lugar florido no coração das populações.







    

A alma das gentes atapeta de flores o chão, em sinal de respeito pela Divindade..

sábado, 13 de março de 2010

NO PARQUE

Era manhã.
Uma manhã qualquer. Dum qualquer dia de semana.
O parque estava fresco, a relva orvalhada e a lagoa serena.
Dois cisnes dançavam.
O rasto de seus ritmos criou, à superfície da água, uma partitura, que eu não soube ler.
Mas ouvi os sons dum lago distante.
E fiquei preso àquele bailado alguns segundos, absorto, pelo encanto do momento.
Em êxtase pela música que não sabia donde vinha.
O momento foi único.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A beleza da simplicidade

Depois dos troncos, novos troncos, mas de palmeiras e especiais. Acarinham flores entre as velhas escamas das palmas.
                         
E como uma noiva, ornada e bela, a palmeira espraia-se ao sol e à curiosidade dos passeantes da promenade.
A plantinha tem um cheiro muito activo. Agradável para uns, incomodativo para outros.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher - Flor

Em homenagem às mulheres, verdadeiras flores nas nossas vidas.

 
A justa homenagem  às grandes mulheres que nos fizeram e fazem homens.

A propósito de cactos...




Lembrei-me desta foto 

que já tenho 
há algum tempo... 




Será que eles 
e o edifício 
resistiram ao temporal? 

domingo, 7 de março de 2010

Cactos


Depois dos gatos... os cactos. De Canárias. Recuerdos da primeira viagem que fiz ao arquipélago. Quando a peseta ainda reinava.

Animais fofos

Encontrei estes felinos.
Para quem gosta de gatos, podem ser encontrados na zona do Lido.

 

Estes são domésticos e muito fofos....

    

quarta-feira, 3 de março de 2010

Natureza de Saudade

Andei pelos jardins da cidade.
A força da terra estava lá. Estava nos troncos que abraçavam as pedras da calçada, nos troncos retorcidos subindo para o céu, nos troncos esvaídos em preguiça alongada e espalmada...




A nossa força está na nossa vontade de quebrar as grades da ilha-prisão e a ela voltar, morrendo na cela da saudade,
e como árvores, morreremos de pé!
Quem sabe abraçados às árvores da nossa saudade!