A Londres menos visitada

Era a zona das docas, zona pobre como muitas zonas de actividades fluviais/marítimas.

Hoje, depois de recuperada e 'injectada' com habitação e escritórios, está a competir com a City como centro financeiro e a tornar-se um grande dormitório da cidade. 

(Ainda estou por cá, por isso esta reportagem muito breve... Amanhã regresso, vou tentar melhorar o nível ;)

Guernica

Uma sala. Um só quadro. Impressionante. Há os que se arrepiam. Uma distância a respeitar. Fotos, só da porta da sala contígua. À minha frente, muitas cabeças, muitos braços no ar com máquinas bem levantadas. A minha também. De repente, ninguém.

 Aqui um estudo do pintor para o quadro.

Museu Rainha Sofia

Os três grandes museus de Madrid ficam na mesma zona.  No Prado não se pode perder a sala onde estão "As Meninas" de Velasquez. Só no Rainha Sofia pude tirar fotos (começo a desconfiar que só os de arte moderna seguem esta política); fui, claro, à procura de  Guernica, mas até lá, vejam estas obras de arte.

Madrid - Palácio Real

O palácio é bonito, mas os maiores motivos de interesse são a parte das armas e a farmácia. Mesmo em frente fica a catedral de Almudena. Quem viu imagens do casamento dos princípes das Astúrias, deve lembrar-se do enorme pátio que os convidados percorreram: é a distância que vai da entrada do palácio à entrada lateral da catedral.

O Fogo

 

O fogo todos os anos  devora Portugal. Sinal de purificação? Sinal de renovação? Sinal de desleixo em muitos casos. Certeza de mau ordenamento do território. Está à vista!
A Madeira também não escapou.
O futuro em breve será verde!

Foto Prof. Dr.. Raimundo Quintal

Retiro

 Como quase todas as capitais, Madrid tem um grande parque, mesmo no coração da cidade. Como estamos em Agosto, não vi muitos madrilenos, mas diz-se que aproveitam bem o espaço. Pudera, com o calor que faz, aquelas sombras são uma dádiva. Tem um palácio de cristal. Fechado.
 Lá dentro só a escultura em materiais recicláveis que se vê numa das fotos.

Mercado de San Miguel

Voltando a Madrid e à sua gastronomia, eis um local interessante, porque diferente: o Mercado de San Miguel, também ao lado da Plaza Mayor. Quase tudo se vende à unidade.   Até ostras há. Come-se ao balcão ou procura-se uma mesa no centro do mercado. De dia, porque à noite, só por milagre. A não perder, mesmo.

Astro Rei

São quase seis e meia. A serra esteve a arder todo o dia. Já não  vejo chamas.  Há uma enorme nuvem de fumo. As cinzas foram arrastadas e caem na minha varanda. Mas a luz, lá fora, está incrível. E o sol está assim:

Madrid - bares e tabernas

Se gostam de tapas e estão em Madrid, a Cava Baja é a rua que devem procurar. Fica no bairro La Latina, mesmo atrás da Plaza Mayor. Porta sim, porta também, há um bar, uma taberna ou um restaurante. Difícil é escolher.
O que comer? Bem, há para todos os gostos, mas  recomendo: na La Chata,  tábua   ibérica, chuletitas de cordero, batatas com ovos - uma delícia; no La Camarilla, tacos de vieiras e lagostins - era camarão - e sacos de morcelas com passas e pinhões - os sacos são de massa folhada finíssima; aqui as tapas são mais requintadas,  com mão de chefe e  muito boas. E, claro, um enorme jarro de sangria.

Plaza Mayor

 Confesso que quando cheguei me senti um pouco desiludida. Talvez por esperar algo diferente, influenciada pela riqueza e variedade das fachadas da homónima de Bruxelas. Talvez porque um enorme palco que estava a ser montado para un concerto de música clássica prejudicasse a visão geral.

 Duas horas antes do concerto, era este o aspecto da praça. Quando começou, não se via o chão.

No dia seguinte, pude, finalmente, ver os murais  da casa de la Panedería.  A  estátua é de Filipe III  e, como sou um desastre em questões de orientação, a praça tem várias entradas/saídas, os edifícios são quase iguais e há esplanadas por todo o lado, olhei muitas vezes para a cavalo para saber qual o arco que dava para  o hotel.

Por acaso, não era este.