Como árvores, enraizadas na rocha da nossa essência, olhamos para o alto e podemos ver o horizonte,
para lá das feridas dos nossos troncos, e mesmo de alma contorcida como ramos de árvores, teimamos em florir a cada Primavera.
A nossa terra será sempre um jardim.
Sim, porque até de calhaus se pode fazer um jardim.
Para sermos um jardim, basta florir a nossa vontade.
Até há dias, os postes das ávores falavam da beleza da cidade e do poder da natureza. Hoje aparecem como símbolo da força de uma gente que tem de sobreviver às trágicas consequências da demonstração desse poder. Ironia do destino ou lição que tem de ser aprendida?
ResponderEliminarE somos ou não somos filhos da mesma vontade?
ResponderEliminarTens razão, Agapê: até fui atrás ver o poste 'Olhar' sobre os troncos das árvores... Mais um acontecimento que esses troncos presenciaram e de que guardarão segredo até muito, muito depois de nós nos termos ido embora...
ResponderEliminarSomos sim, Leonor: nestas ocasiões é que nos apercebemos da nossa condição de 'bicho da terra tão pequeno'...
ResponderEliminarNuma reportagem da SIC, ficámos a conhecer um menino - o Vítor - que procurou durante todo o dia o seu mealheiro; que tinha 169 euros e queria ajudar o pai a reconstruir a casa que perderam; "linda, linda", repetiu a mãe três ou quatro vezes.
ResponderEliminarQuando pensamos já estar anestesiados perante tantas imagens de horror, vem uma história assim...