O dia esteve escuro, com aparições de um sol azul e breve, cheio de promessas que não cumpriu. As ondas não descansaram. O forte foi repelindo uma a uma, como se dissesse: é para isso que aqui estou. Hoje não namoraram.
PS. Chamei-lhe S. João; espero que os santos não se zanguem...
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Penso que namoraram durante a noite, à luz nevoada do porto.
ResponderEliminarOuvi dizer que os beijos consumiram muitas calorias, de tão fortes e apaixonados.
Dizem que ela, a onda,estava com enorme paixão, e quase não deixou o forte dormir de tão lamoriosa que estava.
Coisas do mar e da terra!
E um poeta não ia ver aqui romance?
ResponderEliminarPoetas ou não, todos compreendemos que o mar aqui nesta zona do Forte tem algo de especial... não sei bem o quê... mas, para isso existem os nossos Poetas, para explicar estas coisas do mar e da terra ;)
ResponderEliminarEste forte de S. Tiagotraz-me sempre à memória o poema de Pessoa:
ResponderEliminarÓ mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Poirtugal.....
Pois é... S. Tiago!!! E ainda pensei que fosse S. Lourenço!!! A minha cabeça....
ResponderEliminarQuanto ao poema, lembro-me de o declamares, lá em cima, encostado ao muro, olhando o mar. Do traje já não tenho ideia...