sexta-feira, 8 de maio de 2009

Irlanda I




Pontos prévios:
1. Esta foi uma viagem cheia de peripécias (quem acompanha este blogue pode pensar que são todas assim, mas não é verdade);
2. Os irlandeses são de uma simpatia contagiante.
Início de viagem com atraso de horas e voo de ligação em Londres com pouca margem de manobra. Corrida (literalmente) para atravessar os terminais de Heathrow, mas chegada à porta de embarque mesmo a tempo. Problema: o casaco de camurça de um dos meus companheiros de viagem ficou no controlo de passageiros.
Chegada a Dublin. A nossa, porque as malas pernoitaram em Londres. Adiante.
Quarto de hotel muito quente, ar condicionado barulhento e impossibilidade de abrir a janela (Temple Bar - dezenas de bares, irlandeses ruidosos, divertidos e de cerveja na mão, turistas - estão a ver o filme?). Mas nós é que escolhemos o hotel, portanto ...
Dublin: cidade muito simpática, cheia de movimento, com muita gente nova e imensos carrinhos de bebé.
Volta à cidade num "City Sightseeing", com um condutor impagável; cantou de microfone aberto uma canção tradicional (linda pronúncia) sobre a Molly Malone (figura característica) e contou a seguinte anedota a propósito do rio Liffey, que atravessa a capital:
Numa reunião da câmara, eram analisados projectos para animar o rio. Um dos vereadores sugeriu a introdução de gôndolas. Outro vereador pediu a palavra e disse: "Isso é tudo muito bonito, mas eu quero saber quem paga os custos da sua alimentação.". Nada como sermos capazes de nos rirmos de nós próprios.
Etapa seguinte: viagem para Ballycotton e mais peripécias (ver mensagem Irlanda II)

1 comentário:

  1. Esqueci-me de dizer que o casaco foi recuperado no regresso, apesar da descrença do dono. Só foi preciso pagar uma taxa, que isto de guardar coisas dos outros dá trabalho e o serviço prestado não inclui distracções de passageiros...

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