terça-feira, 2 de junho de 2009

Cidade Luz





Estive lá duas vezes com muitos anos de intervalo entre as duas viagens.
Percebi imediatamente a expressão “à grande e à francesa”.

Na primeira, de autocarro que a idade era outra e a carteira também – nem tudo piora com os anos – tive um companheiro de viagem que vivera algum tempo na cidade e foi um óptimo cicerone.

Senão: achava um roubo o preço da água engarrafada e tão forte era a sua convicção que nos sentíamos intimidadas (eu e uma amiga) a gastar o nosso próprio dinheiro na aquisição de tão precioso bem (Agosto!!!). Chegámos a encher as garrafas vazias em casas de banho. Depois, levava-nos a bons restaurantes e pagava a conta sem pestanejar.
Certa dia, com o calor a apertar, fomos a um café. As indicações eram: ele pedia uma cerveja e nós um copo de água “da parede”, como dizem os madeirenses. No último minuto, mudei de ideias e pedi uma coca-cola. Conta: 12 francos, 2 pela cerveja… o nosso companheiro não disse nada.

3 comentários:

  1. Nunca lá estive. Lamento muito,mas logo que haja uns trocos havemos de dar um saltinho até à Torre!

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  2. Como eu me lembro dessa viagem! E que saudade de Paris, de "flâner" nas avenidas e de estar . Paris é um lugar para estar.

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  3. Quando voltar a Paris, vou passar mais tempo nos 'Bouquinistes' (a pessoa com quem estava é má companhia para passar séculos, como eu gosto, em alfarrabistas...). Também da próxima vou tentar evitar o azar que tive da 'onda de calor': só se estava bem à sombra das árvores...

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