domingo, 14 de fevereiro de 2010

Forte de S. Tiago

O dia esteve escuro, com aparições de um sol azul e breve, cheio de promessas que não cumpriu. As ondas não descansaram. O forte foi repelindo uma a uma, como se dissesse: é para isso que aqui estou. Hoje não namoraram.

PS. Chamei-lhe S. João; espero que os santos não se zanguem...

5 comentários:

  1. Penso que namoraram durante a noite, à luz nevoada do porto.
    Ouvi dizer que os beijos consumiram muitas calorias, de tão fortes e apaixonados.
    Dizem que ela, a onda,estava com enorme paixão, e quase não deixou o forte dormir de tão lamoriosa que estava.
    Coisas do mar e da terra!

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  2. Poetas ou não, todos compreendemos que o mar aqui nesta zona do Forte tem algo de especial... não sei bem o quê... mas, para isso existem os nossos Poetas, para explicar estas coisas do mar e da terra ;)

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  3. Este forte de S. Tiagotraz-me sempre à memória o poema de Pessoa:
    Ó mar salgado, quanto do teu sal
    São lágrimas de Poirtugal.....

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  4. Pois é... S. Tiago!!! E ainda pensei que fosse S. Lourenço!!! A minha cabeça....
    Quanto ao poema, lembro-me de o declamares, lá em cima, encostado ao muro, olhando o mar. Do traje já não tenho ideia...

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